Aos sensíveis da alma.
Adiei, adiei a escrita desse texto,
adiei sem ao menos entender o porquê, mas chega uma hora em que as razões
sufocam e é preciso escrever. Escrevo para ansiosos, depressivos, bipolares,
borderline e qualquer outro transtorno que possa passar por você nesse exato
momento ou que já está presente na sua vida há um tempo e permanecerá até o
último dia em que parar de respirar.
Antes de escrever,
tentei pensar em milhares de formas para dizer coisas que são necessárias, mas
na verdade não sei quais as palavras necessárias para quem possui um
transtorno.
Se está lendo esse
texto é porque se identificou e a barra está pesada do lado daí, quer desistir
de tudo, acabar com o que incomoda de alguma forma, gostaria de dizer que és
incrível, por mais que não perceba isso agora.
Confesso que
entre doidos e doídos, prefiro não acentuar e no meio de tanta confusão tento
me encontrar na escrita, ouvi dizer que seria bom arranjar um sentido para
viver, as vezes creio que a escrita é meu respirar. Você já encontrou o seu
sentido para viver nesse caos?
Uma das coisas
mais difíceis é saber como o mundo é cruel, mas quem sou eu para dizer como é
viver, como é querer partir e não voltar nunca mais. Deixo a frase que mais me
impacta em certos momentos "O mundo é o moinho vai triturar teus sonhos
tão mesquinhos".
Às vezes queremos desistir dos nossos sonhos,
parar com tudo, mas sei que alguém lá de cima deve estar olhando para nós e
vendo que tudo o que está acontecendo vai passar. "O abismo que cavastes
com teus pés" cuidado onde andas, respira e tenta não pirar. (Sei que está
difícil para todo mundo).
Escrevo para ti, que
chegou até o final dessa leitura, escrevo para que você não perca as esperanças
dos seus sonhos, objetivos. Posso ter distorcido palavras que citei, rs. Mas
saiba que se precisar estarei aqui, seja para bater um papo ou para ajudar de
alguma forma.
Tenha paciência, meus
amigos.
Um abraço.
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