Dedico à ti: Linda!

    
 Talvez eu tenha desatado nós, como diz aquela música do Francisco, ou talvez não. De fato estava andando pela rua e percebi que em segundos me olhou e tentou disfarçar, reencontros. O que se pode dizer deles? Aposto que ambos não queriam se encontrar, mas o amor, onde será que ele está? Está na década que se passou e se você já se transformou no seu próximo personagem, o que será que eu posso fazer? Bom, não finjo ser outra, porém me reinventei e me descobri.

     Cartas de amor, quem é que se pode escreve-las hoje? Eu. Aqui, sentada em um computador, ouvindo músicas que fazem me lembrar daquela época, época de anos atrás... que não irá voltar e nem sei se quero que volte. Mas o mundo dá voltas e nessas voltas conheci ela, Linda, seu nome lhe descreve. Me apaixonei olhando as expressões e desvendando as entre linhas de seus gestos.

Dona do cabelo curto e preto, morenas me fascinam, óculos e seu companheiro de sempre: o cigarro. O sorriso singelo, que me fez entrar em êxtase. Uma DEUSA! Lembro que estava lá, bem na minha frente, tentei me aproximar da forma mais dócil que eu poderia e tenha certeza que beijar seus lábios foi a melhor sensação do mundo. Linda me fez esquecer de você, meu amor e agora procuro alguém para esquece-la. Nesse mundo que gira, entre amores inacabados e complexos. O que posso dizer? Acho que agora quero meus remédios para dormir, esquecer me um pouco, deitar e ficar em posição de feto, uma forma de se guardar, de se sentir protegida, disse Linda uma vez. 

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