Dizia Freud ‘’o ser humano sempre tem um tanto de infelicidade na alma’’.
Porque nunca estamos felizes, porque sempre queremos mais?
Existe um mal estar contemporâneo que nos cerca e será que a melhor saída é um remédio?
Lembrando também que existe remédio através das palavras, pela filosofia e pela terapia. Estamos em busca de remédio para tirar angústia, remédio que quando para de tomar a angústia continua…
Como se preencher o vazio fosse mesmo necessário; agora me pergunto: o que resta dessa humanidade nesse mundo pós-moderno, onde está tudo acelerado e o que muita das vezes queremos é desacelerar e não sabemos?! Estamos na era digital, dos sentimentos imundados, o qual é preciso somente do vazio da alma, mesmo que por um instante.
A liberdade é boa, mas o lado ruim é que temos que escolher, são tantas opções, tantas informações a qual não sabemos onde mergulhar, o que procurar e se são tantas opções e você não sabe o que escolher, posso te dizer que há uma incapacidade que é sua, somente sua. E que no final das contas só queremos escapar da liberdade, queremos alguém para ditar o que fazer, porque no fundo não sabemos como ser feliz.
E afinal o que nos resta?
- O gozo, o prazer até que alguém invente uma máquina que faça isso por nós.
Fica ai uma indagação para vocês.
E afinal o que nos resta?
- O gozo, o prazer até que alguém invente uma máquina que faça isso por nós.
Fica ai uma indagação para vocês.
Trecho do poema Vazio de Vinicius de Moraes:
''A noite é como um olhar longo e claro de mulher.
Sinto-me só.
Em todas as coisas que me rodeiam
Há um desconhecimento completo da minha infelicidade.
A noite alta me espia pela janela
E eu, desamparado de tudo, desamparado de mim próprio
Olho as coisas em torno
Sinto-me só.
Em todas as coisas que me rodeiam
Há um desconhecimento completo da minha infelicidade.
A noite alta me espia pela janela
E eu, desamparado de tudo, desamparado de mim próprio
Olho as coisas em torno
Com um desconhecimento completo das coisas que me rodeiam.
Vago em mim mesmo, sozinho, perdido
Vago em mim mesmo, sozinho, perdido
Tudo é deserto, minha alma é vazia
E tem o silêncio grave dos templos abandonados.''
E tem o silêncio grave dos templos abandonados.''
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